sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Ânsia ...

Porque no começo das relações humanas somos tão intensos e no final das contas não aguentamos e sucumbimos a maldita rotina?. Esquecemos um dos outros, você acorda e se vê sozinho, olha do lado não tem ninguém, tudo parece tão intangível. E consequentemente nos vimos como vácuo de nós mesmos, perdidos num lugar vai la saber aonde. Nos resta aceitar e engolir as migalhas cotidianas do próximo, se estabelecer em posições e classificações urbanas? Penso em uma estrada longa, perceptivelmente infinita, onde todos nós caminhamos indiferente a situação alheia, sem rumo. A cada esquina deste caminho, altas doses de ansiedade, e que no final venha o triunfo, a transa perfeita, corpos airosos, sentimentos verdadeiros e dinheiro no bolso. Começo 2008 com a usura como companheira e um "será que vale a pena?" povoando meus pensamentos. Estou eu, buscando novos lares, dando um abraço para acomodação, investindo em desconhecidos ambientes, insólitos desejos.

Nas bancas: cartinha minha publicada na Rolling Stone deste mês!

Leia e Ouça:
Sem Palavras - Móveis Coloniais de Acaju.
A Valsa da Solidão - Roberta Sá.
All I Need - Radiohead.
D.A.N.C.E - Justice.
Bossa Nostra - Nação Zumbi.

REFLEXÃO (clichê clássico): Nós nascemos sozinhos. Nós vivemos sozinhos. Nós morremos sozinhos. E qualquer coisa neste intervalo que possa nos dar a ilusão de que não estamos sós, nós nos agarramos a ela. - não achei o autor!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Onde Marte ama Marte e Vênus pode passear de mãos dadas com Vênus sem se preocupar.

Chego em 2008 querendo menos intolerância humana, que expressar sentimentos não seja crime,que mãos dadas nao virem pecado, parece mais um texto clichê de campanha contra o preconceito, mas eu sinto na pele a árdua missão de não amar em público, e sou obrigado a vislumbrar a hipocrisia social. Vamos em frente aos poucos rachando as amarras sociais, os desvalores culturais, com coragem na cara e dispostos a quebrar o paradigma de um amor tão puro transformado em "amor profano", terminando com a clandestinidade da relação homossexual, desmistificando o título de relações descartáveis, mesmo também tendo este direito, já que este tipo de comportamento também vemos na relação hetero. A "putaria" varia de pessoa a pessoa de acordo com seus valores e não com base em sua sexualidade, como canta a bela Roberta Sá: "Acho que estou pedindo uma coisa normal, Felicidade é um bem natural".

Aí vai a clássica listinha dos melhores de 2007:

INTERNACIONAL

1. Amy Winehouse: O ano foi com certeza dela, não só pela aparição nos tablóides, mas pela sua voz inconfundível, deve ser a grande vencedora do Grammy, além de seu albúm ser o mais vendido do Reino Unido este ano, desbancando Mika e Arctic Monkeys. A diva foi onipresente nas listas de melhores do ano, agora torcemos para que ela passe dos 30 anos de idade, tem até site gorando a coitada: http://www.whenwillamywinehousedie.com/. O hit do ano também é dela: Rehab.

2. Radiohead: Eles lançaram o albúm mais falado do ano “In Rainbows”, quer pagar quanto?Olha a última dos caras: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u359856.shtml

3. Arctic Monkeys: com o cd Favorite Worst Nightmare consolidaram a importância da banda no rock contemporâneo, a vinda ao brasil, ainda ficaram com a medalha de prata nos mais vendidos do Reino Unido.

NACIONAL

1. Vanguart: superestimado pela crítica nacional, os caras são talentosos, tem chance de preencher o buraco deixado pelo Los Hermanos, show no Outs surreal, com direito à interatividade da platéia bêbada, hahaha.. Alias Sr. Hélio Flanders não consigo achar o significado da palavra: incertidumbre.

2. Vanessa da Mata: o novo Cd "Sim" foi o albúm que mais embalou minha vida, fez de trilha sonora para mim em 2007, Boa Sorte explodiu nas rádios!

3. Roberta Sá: depois da derrota no Fama, ela deu volta por cima, faz samba de melhor qualidade, melhor que Maria Rita, paixão a primeira vista.